quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Bela e a Morte.

Sempre tão calma, ela caminha para realizar o que a sua natureza pertence.
Sempre tão serena leva de arremate o que em amar o meu coração persiste.

Até aquela, que das mais belas flores era a mais bela.
Até aquela que com suas mão toca o céu, faz do sol uma vela.

Tão bela, ó quão bela, ela era.
Era ela.

E sem cerimonia, senhora morte a levou.
E junto dos seus avós à colocou.

Só pra me fazer chorar, só pra pra me ver amar.
Aquela que já não existe, aquela que meu coração persiste em amar. 

Em memoria da bela Dricka. 1993 a 2010

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