Imagine um profundo abismo, escuro e úmido, sobre ele um barbante, que se estende sobre o abismo que não se sabe o fim. Este seria o cenário de minha vida, em um monociclo, se equilibrando em cima do barbante se eu parar de pedalar vou cair, e eu sei que não posso parar, por isso eu vou mais rápido, a sensação é otima mais depois de alguns dias a gente acaba cansando, o abismo que tem por nome realidade, é pra mim horrendo, não posso voltar pra ele, prefiro continuar correndo, lutando pela minha felicidade. Mas o sol já resecou o barbante, e o tempo corroeu o monociclo, e o abismo grita incessantemente que um hora eu vou cair, e se fosse apenas isto eu ignoraria como sempre ignorei as opniões. Mas na minha frente ha um temporal, e seus ventos vorazes foram construidos para me derrubar, os trovões gritam mais alto ate que o abismo da realidade, e vejo que já começam a cair as primeiras gotas sobre minha cabeça, que já não pensa tanto, nestas gotas vem uma mistura do passado, com o presente, para estagnar meu futuro. Mas eu não me desespero! Nem triste fico, sim, sei que meu fim já é eminente, mais a cada metro que me aproximo da tempestade vou ficando mais distante do abismo da realidade, então já não me importo, sei que vai acabar, mais e daí?
(ignorem os erros de portugês estou me adaptando)
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